Descubra o Seu Destino, Servindo!
Todos temos ambições e aspirações. Há os que lutam para alcançar as mais altas posições na sociedade ou conquistar grandes responsabilidades administrativas. Outros preferem uma abordagem empresarial, à espera de um dia poderem gerir o seu próprio negócio ou empresa. Ainda para outros, as metas assumem forma tangível – bens ou compensações materiais.
“Tudo para ser feliz!” ou “Porque você merece!”, dizem alguns, sabendo que a tendência é definir a felicidade em termos do que apenas desejamos. Por isso, intrigou-me a afirmação de Albert Schweitzer, médico e filósofo franco-germânico: “Não sei qual será o seu destino, mas uma coisa sei: os únicos a serem realmente felizes serão aqueles que buscarem e descobrirem formas para servir os outros…”
Quantos sinceramente moldam as suas ambições em torno do serviço prestado à comunidade? Podemos pensar nalgumas excepções notáveis, como a Madre Teresa e o próprio Schweitzer, que construiu um hospital e estabeleceu uma clínica médica na África Central no início do século XX. Mas neste século XXI, a noção de encontrar a felicidade servindo as pessoas, geralmente parece contrária ao nosso modo de pensar, especialmente no meio profissional e empresarial, onde muitos passam a maior parte do seu tempo.
Talvez sejamos tentados a descartar a ideia de alcançar felicidade servindo as pessoas, taxando-a de idealismo tolo. Porém, quantas vezes a nossa própria vida não foi enriquecida pelo altruísmo de outras pessoas? Um professor que nos ofereceu tempo e atenção especiais; um colega que voluntariamente se ofereceu para nos prestar assistência; um chefe que investiu tempo e energia para nos orientar, tornando-nos mais hábeis e produtivos e, por conseguinte, mais valiosos para a empresa…
Jesus falou muitas vezes acerca do serviço a prestar aos outros. A regra de ouro deriva deste princípio: “Façam aos outros como desejam que os outros vos façam” (Lucas 6:31). Mais tarde, Ele renovou a advertência do Velho Testamento ao dizer a um líder religioso o seguinte: “… ama o teu próximo como a ti mesmo” (Levítico 19:18, Lucas 10:27).
Apreciamos ser tratados com justiça e consideração. Devemos apresentar a mesma atitude, tratando os outros da mesma maneira. Entretanto, em muitos casos, isso não acontece naturalmente. É preciso assumir uma intenção e um compromisso para centrar a nossa atenção nos interesses dos outros. Uma empresa para a qual trabalhei, cumpre isso através da sua declaração de valores: “Buscamos o que há de melhor nos outros e vemos cada pessoa como um ser único. Em todos os nossos procedimentos trataremos o outro com cortesia, respeito, consideração e aceitação!” Vejamos alguns princípios da sabedoria bíblica sobre o assunto:
Colocar os outros em primeiro lugar. “Não façam nada por ambição pessoal nem por orgulho, mas, com humildade, considerem os outros superiores a vós próprios. Que ninguém procure apenas o seu interesse, mas também o dos outros” (Filipenses 2:3 e 4).
Imitar o carácter de Cristo. “Tenham os mesmos sentimentos que havia em Cristo Jesus: Ele, que por natureza era Deus… privou-se do que era seu e tomou a condição de escravo…” (Filipenses 2:5 a 7).
Servir na força de Deus. “… agora estamos livres da lei e morremos para aquilo que nos tinha como escravos. Assim podemos servir a Deus duma maneira nova, segundo o Espírito, e não à maneira antiga da lei” (Romanos 7:6).