Ora, àquele que é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós opera,
A esse glória na igreja, por Jesus Cristo, em todas as gerações, para todo o sempre. Amém.
Efésios 3:20-21
A adoração comunitária é a 3° direção abordada nos 5 Atos da Igreja.
Uma das atividades mais relevantes na comunidade cristã é a adoração. Como corpo de Cristo neste mundo, somos estimulados na Bíblia para ser um povo adorador.
Mas a adoração não pode ser reduzida a músicas que exaltam a Deus. Apesar de ser parte de todo o processo de adorar a Deus, a música pode ser considera apenas uma forma de adoramos ao Criador.
Philip Yance afirma em um dos seus artigos a respeito do significado da adoração:
No Antigo Testamento hebraico, a palavra original para adoração significava “curvar-se em reverência e submissão”. No Novo Testamento, a palavra grega mais usada para adoração significa “apresentar-se para beijar”. Entre esses dois significados – ou em uma combinação de ambos – encontra-se nosso melhor caminho para Deus.
Entendemos que existem muito mais coisas que proporcionam uma “esfera de adoração” do que simplesmente nos reunir para cantarmos algumas músicas a Deus. Ou como o título de outro artigo que li a respeito: “Adoração é muito mais que apenas levantar as mãos e fechar os olhos”.
Vamos considerar aqui 3 dimensões de adoração que justificam todas as atividades da Igreja:
1- Na Igreja temos UM LUGAR para adorar.
Sim, a Igreja é o lugar para adorar a Deus. Não um lugar geográfico ou estático, mas dinâmico. Pois é a própria Igreja (uma comunidade de crentes, discípulos de Cristo) o lugar instituído para adorarmos a Deus. Quando questionado pela samaritana a respeito de onde seria o lugar para a adoração, Jesus a responde que o Pai não estabelecia uma região, mas um povo (os verdadeiros adoradores) como o lugar distinto onde quem tem sede de Deus deva estar. Lembre-se:
Deus habita no meios dos louvores do seu povo.
2- Na Igreja temos UM MOMENTO para adorar
No Antigo Testamento há entre o povo de Israel muitas datas. Momentos de celebração a Deus pelos mais diversos motivos. Na dimensão do tempo de adoração é fato de que a Igreja nos incentiva a interromper nossos interesses pessoais e reservar um momento em que encontramos a Deus na adoração. Diferente dos “dias e festas” do antigo testamento, a Igreja se reúne periodicamente para ser o Lugar e o Momento em que o verdadeiro adorador pode se prostrar em reverência a Deus. Cristo, agora através de seu Corpo, é exaltado em tudo o que faz a Igreja, seja no tempo ou no espaço que ela ocupe.
3- Na Igreja temos UM EVENTO para adorar
Sim, a Igreja também adora a Deus na dimensão dos eventos. Aqui chegamos a conclusão das dimensões que permeiam o ato de Adorar da Igreja: Não limitamos a adoração como atividade onde cantamos louvores a Deus, levantamos as mãos na congregação ou fechamos nossos olhos e fazemos declarações ao Criador. A adoração é expandida por todas as ações da Igreja. Além de tudo o que é visível e aceito como adoração, todas as atividades da Igreja podem e devem ser feitas como atos de adoração. Considere isto quando você e sua Igreja estiver fazendo algo para Deus:
- O que estamos fazendo dá a devida honra a Deus?
- Nossa atividade vai incentivar outros a glorificarem a Cristo?
- Como reconhecemos a soberania de Deus no que estamos fazendo?
Concluindo: Nos 5 Atos da Igreja concentramos nossa reflexão nos benefícios e malefícios do ativismo na Igreja. Quando validamos este método de classificar as atividades da Igreja, o objetivo é estimular para que se tornem relevantes ao propósitos que Deus prescreveu para ela. isto é um argumento forte quando queremos transformar a adoração na Igreja. Que não seja um ato egocêntrico e egoísta. Ao contrário, que a Igreja transforme todas as suas atividades na adoração que Deus espera de seu povo: em espírito e em verdade.(João 4:24)
Até a próxima!
Graça e Paz em Cristo!