Existe um vício do qual homem algum está livre, que causa repugnância quando é notado nos outros, mas do qual, com a exceção dos cristãos, ninguém se acha culpado.
Já ouvi quem admitisse ser mal-humorado, ou não ser capaz de resistir a um rabo de saia ou à bebida, ou mesmo ser covarde. Mas acho que nunca ouvi um não-cristão se acusar desse vício. Ao mesmo tempo, é raríssimo encontrar um não-cristão que tenha alguma tolerância com esse vício nas outras pessoas.
Não existe nenhum outro defeito que torne alguém tão impopular, e mesmo assim não existe defeito mais difícil de ser detectado em nós mesmos. Quanto mais o temos, menos gostamos de vê-lo nos outros.
O vício de que estou falando é o orgulho ou a presunção. A virtude oposta a ele, na moral cristã, é chamada de humildade. Você deve se lembrar de que, quando falávamos sobre a moralidade sexual, adverti que não era ela o centro da moral cristã. Bem, agora chegamos ao centro. De acordo com os mestres cristãos, o vício fundamental, o mal supremo, é o orgulho. A devassidão, a ira, a cobiça, a embriaguez e tudo o mais não passam de ninharias comparadas com ele. É por causa do orgulho que o diabo se tornou o que é.
O orgulho leva a todos os outros vícios; é o estado mental mais oposto a Deus que existe.
Autor: Maciel Salustiano
Mora em Belém do Pará
“Não me orgulho de ser alguém ou ter alguma coisa, mas tenho certeza que sou privilegiado pelo o Senhor ter me revelado a Fé no Deus Altíssimo, Aleluia!! A Fé tão somente é o ponto de partida para a felicidade e salvação, dáquele que crê e obedece a palavra de Deus.”